sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

O lenço escoteiro foi projetado por Baden-Powell para uso prático, e não pelo mérito artístico que pudesse ter. Serve para proteger o pescoço do sol; o nariz e a boca da poeira; como lenço de emergência ou bandagem; laços ou cintas para macas; nos jogos serve como marca de uma equipe. Enfim, não há momentos na vida de um escoteiro que um lenço não possa ter utilidade. Já foram registrados quase 60 diferentes usos. Inicialmente era feito de um pano triangular, jogado sobre os ombros e preso junto ao pescoço, com um dos vértices do triângulo sobre a nuca. Mais tarde, alguns Grupos Escoteiros, sobretudo do Mar, passaram a usar um pano quadrado, dobrado na diagonal, obtendo o mesmo resultado. Um nó extra na parte dianteira fazia lembrar o escoteiro a sua boa ação diária: quando era feita, o nó era desatado. Mais recentemente passou a ser enrolado. O lenço original criado por BP era verde, como aquele da polícia sul-africana, mas quando as tropas escoteiras começaram a surgir em toda parte, diversas cores foram adotadas, dando uma grande diversidade de cores, listras, bainhas e desenhos. No entanto essa grande variedade permite que um lenço seja único, já que em vários lugares o lenço é marca distintiva de cada Grupo. Essa variedade caiu no gosto comum e até mesmo no de Baden-Powell, que em suas viagens deleitava-se em observar a enorme variação de cores dos lenços nos muitos cantos do mundo. fonte: Eileen K. Wade, 27 Years with Baden-Powell, 1957

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